Estudo de Ageu

capa estudo ageu 1

Provavelmente Ageu desenvolveu seu ministério em 520 a.C. Em 538 a.C. o rei Ciro, da Pérsia, havia editado um decreto permitindo o retorno do exílio e reconstrução do templo.

O Senhor conclama o remanescente infiel do povo da sua aliança para arrepender-se e reconstruir o seu templo. A indiferença do povo em reconstruir o templo demonstrava uma indiferença mais profunda pela presença singular de Deus.

Ageu reafirma que o Senhor está junto com o seu povo, mas é necessário o arrependimento. Havia a esperança de que Deus restauraria o seu povo. A reconstrução do templo foi parte importante dessa renovação. Ageu desenvolveu essa esperança associando o templo com os tempos vindouros do Messias.

 

1 – A glória do segundo templo

O Senhor novamente encoraja seu povo por meio do profeta Ageu (v.1).

Enquanto o primeiro sermão havia sido dirigido aos líderes, agora todo opovo é incluído (v.2).

A suntuosidade do templo de Salomão desencorajou a reconstrução do templo. É como se o povo olhasse e em comparação pensassem que o templo reconstruído ficaria inferior ao de Salomão.

E não é assim conosco? Quando pensamos que o resultado de algo, de um projeto, não será tão bom, nos sentimos desestimulados?

As dificuldades na execução da tarefa e a comparação com o templo anterior estavam desanimando o povo. O que tem nos desanimado hoje de seguirmos ao Senhor obedecendo sua vontade?

Há uma resposta vinda do Senhor para ele povo e para nós.

“Coragem, Zorobabel”, declara o Senhor. “Coragem, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque. Coragem! Ao trabalho, ó povo da terra! “, declara o Senhor. “Porque eu estou com vocês”, declara o Senhor dos Exércitos.

 

Ageu 2:4:  Coragem IBC! O Senhor está conosco!

Zorobabel era o governador de Judá, um líder civil e Josué um descendente de sacerdote responsável por questões religiosas.

Há duas razões para que o povo se reanime em sua tarefa, uma no presente e outra no futuro:

1) O Senhor dos exércitos estava com o povo. Essa é uma grande razão para reanimar e crêr no Senhor. (v 4 e 5). A presença do Senhor e sua força sustentadora garantem o sucesso final.

2) Há uma promessa de glória. Verbos no futuro “farei” “será” “darei”. A promessa de glória maior se cumpre em Jesus Cristo. E Cristo concede sua glória à Igreja, o novo templo.

 

2 – Repreensão a infidelidade do Povo

O povo começa a trabalhar em setembro, a mensagem de encorajamento acontece em outubro, agora em dezembro há uma mensagem de condenação.

O povo precisa entender que a presença de um templo, nem mesmo o trabalho de reconstruir um templo, não iria transformá-lo em um povo santo.

O povo não havia percebido o problema mais profundo. Era necessário uma mudança genuína de coração.

v. 15 indica uma transição entre antes e agora. Após o arrependimento.

Antes de trabalhar para o Senhor é preciso ter um coração entregue por inteiro ao Senhor.

O pecado, a transgressão tem consequências e castigos. a falta de produtividade na agricultura era um sinal claro da maldição de Deus sobre o povo, mas mesmo assim Deus os iria abençoar. A graça de Deus superaria o pecado e a impureza do povo. Apesar de ter castigado o seu povo, no final a misericórdia triunfaria sobre o julgamento.

 

3 – A promessa do Senhor

Ageu volta a falar dos eventos futuros.

v. 22 Os poderes militares e políticos das nações finalmente submetem-se ao
senhorio de Deus.

v. 23 “naquele dia” alusões à vinda do messias.
A graça do Senhor revelada no plano da redenção é a nossa esperança.

Aplicação final

No v.17 há um lembrete, ainda que o povo estivesse em sofrimento, ainda que os alertas tivessem sido dados “não houve quem se voltasse para mim”. Ainda hoje somos alertados pelo Senhor.

Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55:6

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